Celíaca. Doença do glúten
- Fabio Gomes

- 29 de mai.
- 5 min de leitura

Doença Celíaca
A doença celíaca, também conhecida como enteropatia por glúten, é uma doença autoimune que afeta o intestino delgado de pessoas geneticamente predispostas. Quando essas pessoas consomem glúten, uma proteína encontrada no trigo, centeio e cevada, o sistema imunológico ataca as células do intestino delgado, causando inflamação e danos à mucosa intestinal.
Sintomas da Doença Celíaca:
Os sintomas da doença celíaca podem variar de pessoa para pessoa e podem ser leves, graves ou até mesmo inexistentes. Alguns dos sintomas mais comuns incluem:
Diarreia crônica: A diarreia é o sintoma mais comum da doença celíaca, geralmente aquosa, fétida e volumosa.
Fadiga: A fadiga é um sintoma comum da doença celíaca e pode ser severa, afetando a qualidade de vida da pessoa.
Perda de peso: A perda de peso inexplicada é um sintoma frequente da doença celíaca, mesmo que a pessoa não tenha diarreia.
Dor abdominal: A dor abdominal pode ser um sintoma da doença celíaca, variando de leve a intensa.
Inchaço abdominal: O inchaço abdominal é um sintoma comum da doença celíaca e pode ser causado por gases ou retenção de líquidos.
Constipação: A constipação pode ocorrer em alguns casos de doença celíaca, especialmente em crianças.
Deficiências nutricionais: A doença celíaca pode causar deficiências nutricionais, como anemia por deficiência de ferro, osteoporose e deficiência de vitamina D.
Outros sintomas: Outros sintomas menos comuns da doença celíaca podem incluir aftas na boca, dermatite herpetiforme (uma erupção cutânea com coceira), problemas de fertilidade e problemas neurológicos.
Causas da Doença Celíaca:
A doença celíaca é causada por uma combinação de fatores genéticos e ambientais. Pessoas com histórico familiar de doença celíaca têm maior risco de desenvolver a doença. A exposição ao glúten na dieta é o principal fator ambiental que desencadeia a doença celíaca em pessoas geneticamente predispostas.
Fatores de Risco para Doença Celíaca:
Alguns fatores podem aumentar o risco de desenvolver doença celíaca, como:
Histórico familiar: Pessoas com parentes próximos com doença celíaca têm maior risco de desenvolver a doença.
Certos tipos de HLA: O HLA é um complexo de genes que desempenha um papel importante no sistema imunológico. Pessoas com certos tipos de HLA têm maior risco de desenvolver doença celíaca.
Diabetes tipo 1: Pessoas com diabetes tipo 1 têm maior risco de desenvolver doença celíaca.
Outras doenças autoimunes: Pessoas com outras doenças autoimunes, como tireoidite de Hashimoto e doença de Addison, também têm maior risco de desenvolver doença celíaca.
Diagnóstico da Doença Celíaca:
O diagnóstico da doença celíaca geralmente é feito com base em um histórico médico completo, exame físico, exames de sangue e biópsia intestinal.
Exames de sangue: Os exames de sangue podem detectar anticorpos contra o glúten no sangue. No entanto, esses exames não são conclusivos e precisam ser confirmados por biópsia intestinal.
Biópsia intestinal: A biópsia intestinal é o exame definitivo para o diagnóstico da doença celíaca. Durante a biópsia, uma pequena amostra de tecido intestinal é retirada e analisada em laboratório para detectar danos causados pela doença celíaca.
Tratamento da Doença Celíaca:
O único tratamento eficaz para a doença celíaca é uma dieta rigorosamente sem glúten para toda a vida. Isso significa eliminar completamente o trigo, centeio e cevada da dieta, assim como qualquer alimento que possa conter glúten, como:
Pães, massas e bolos: Feitos com trigo, centeio ou cevada
Cereais: Aveia (a menos que seja certificada sem glúten), trigo, centeio e cevada
Biscoitos e crackers: Feitos com trigo, centeio ou cevada
Bebidas: Cerveja (feita com cevada), malte e leite maltado
Molhos e temperos: Molhos que contêm glúten, como molho de soja e molho teriyaki
Salsichas e embutidos: Salsichas e embutidos que contêm glúten
Sorvetes e sobremesas: Sorvetes e sobremesas que contêm glúten
Seguir uma dieta rigorosamente sem glúten pode melhorar os sintomas da doença celíaca, restaurar a saúde intestinal e prevenir complicações.
Complicações da Doença Celíaca:
Se a doença celíaca não for diagnosticada e tratada, pode levar a diversas complicações, como:
Deficiências nutricionais: A má absorção de nutrientes causada pela doença celíaca pode levar a deficiências de ferro, vitamina D, vitamina B12, folato e outros nutrientes importantes.
Osteoporose: A deficiência de cálcio e vitamina D causada pela doença celíaca pode aumentar o risco de osteoporose, uma condição que enfraquece os ossos e aumenta o risco de fraturas.
Linfoma intestinal: O linfoma intestinal é um tipo raro de câncer que pode se desenvolver em pessoas com doença celíaca não tratada.
Infertilidade: A doença celíaca pode afetar a fertilidade em homens e mulheres.
Outros problemas de saúde: A doença celíaca pode estar associada a um maior risco de desenvolver outros problemas de saúde, como diabetes tipo 1, doença hepática autoimune e problemas neurológicos.
Prevenção da Doença Celíaca:
Atualmente, não existe uma maneira de prevenir a doença celíaca. No entanto, se você tem histórico familiar da doença, fazer exames de sangue para a doença celíaca antes de iniciar uma dieta sem glúten pode ser benéfico. Além disso, amamentar bebês com risco de doença celíaca exclusivamente por seis meses pode ajudar a reduzir o risco de desenvolver a doença.

DOENÇA CELÍACA: A DOENÇA DO GLÚTEN
Causas e Fatores de Risco
Fator Genético: HLA-DQ2 e HLA-DQ8 são os genes mais associados.
Disbiose intestinal
Infecções intestinais precoces
Uso frequente de antibióticos
Amamentação inadequada
Alimentação precoce com glúten
Estresse oxidativo e inflamação crônica
Sintomas mais comuns
Podem variar muito entre crianças e adultos:
Em crianças:
Diarreia crônica
Distensão abdominal
Falta de crescimento
Irritabilidade
Em adultos:
Anemia crônica
Fadiga intensa
Perda de peso
Dores articulares
Osteoporose
Infertilidade
Alterações neurológicas (ansiedade, depressão, formigamento)
Diagnóstico
Sorologia: Anti-transglutaminase (IgA), anti-endomísio (EMA), anti-gliadina
Biópsia do intestino delgado
Teste genético (HLA-DQ2/DQ8)
Avaliação de disbiose intestinal
Tratamento Integrativo da Doença Celíaca
Dieta obrigatoriamente isenta de glúten
Eliminar trigo, cevada, centeio e seus derivados.
Evitar contaminação cruzada (panelas, colheres, fornos).
Preferir alimentos naturais e minimamente processados.
Fitoterapia e Suplementação Natural
✅ 1. Reparo da mucosa intestinal
Objetivo: regenerar vilosidades, restaurar função absortiva
Aloe vera gel liofilizado – cicatrizante, anti-inflamatório
Calendula officinalis – reparadora epitelial
Zinco quelado – regenerador tecidual
Glutamina – combustível dos enterócitos
Centella asiatica – estimula colágeno intestinal
✅ 2. Controle de inflamação intestinal
Curcumina (Curcuma longa) – anti-inflamatória intestinal
Boswellia serrata – potente anti-inflamatório sem irritar estômago
Omega-3 (EPA/DHA) – imunomodulador
✅ 3. Suporte imunológico e equilíbrio da microbiota
Avena sativa (uso em glicerita, isenta de glúten) – ansiolítica e restauradora nervosa
Melissa officinalis – calmante digestiva e neurológica
Lactobacillus rhamnosus GG e Saccharomyces boulardii – probióticos com estudos em celíacos
Vitamina D3 – imunorreguladora
Magnésio e vitaminas do complexo B (B6, B9, B12) – essenciais para reparo intestinal e função nervosa
🧪 Fórmulas Magistrais Recomendadas
✅ Tintura Composta – 50 mL (uso adulto)
Uso: 30 gotas 2x ao dia em água ou chá morno
Aloe vera (glicerita) – 25%
Calendula officinalis – 20%
Curcuma longa (extrato hidroalcoólico 5:1) – 20%
Centella asiatica – 15%
Melissa officinalis – 20%
✅ Cápsulas – Reparo Intestinal
Tomar 1 cápsula 2x ao dia, por 90 dias
L-glutamina – 500 mg
Zinco quelado – 15 mg
Curcumina fitossomada – 150 mg
Boswellia serrata – 100 mg
Vitamina D3 – 1000 UI
Outras Formas Naturais Complementares
Chás calmantes digestivos
Camomila + Melissa + Gengibre – 2x ao dia
Óleos essenciais para difusor ou aromaterapia
Lavanda + Laranja doce + Copaíba (redução de estresse e resposta inflamatória)
Estilo de vida
Redução do estresse crônico (mindfulness, yoga, caminhadas)
Sono reparador
Alimentação natural rica em fibras solúveis (chia, linhaça, frutas cozidas)

Alimentos a Evitar (mesmo em pequenas quantidades)
✅ Alimentos Seguros
Arroz, milho, quinoa, amaranto, batata, mandioca
Leguminosas (feijão, lentilha)
Frutas, verduras e oleaginosas
Óleos vegetais puros, azeite
Alimentos rotulados “sem glúten”
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